Não és amiguinho, não chegas a chefinho

Achei graça a esta notícia, que conta como, em Henan, uma província chinesa, a entidade patronal faz depender a promoção dos seus trabalhadores da forma como tratam os pais em casa. A coisa faz-se através de inquéritos realizados junto dos próprios familiares, vizinhos e amigos mais chegados, que dizem de sua justiça, contribuindo ou não para o sucesso profissional de determinado funcionário. Pergunto-me quais serão os critérios utilizados na avaliação? Encher a mãe de beijos e abraços todos os dias corresponde a uma pontuação, ir ao quiosque comprar o jornal ao pai corresponde a outra… Eu, que até me considero uma filha não diria exemplar, mas, enfim, amiguinha, já estaria aí num qualquer posto de chefia, com um bruto ordenadão. Mesmo constando no meu CV uma (quase) licenciatura na Universidade Independente.