segunda-feira, agosto 20, 2007

Etiquetas

Não é que não ligue a marcas, ligo alguma coisa, especialmente no que toca a calças de ganga. Digam lá o que disserem há algumas que assentam melhor no corpinho de sereia das mulheres. E a marca é também a etiqueta. Mas marcas à parte, para que serve a etiqueta? Serve para ver, por exemplo, o tamanho da peça que nos preparamos para experimentar, e o que às vezes nos desiludimos… - Oh não, engordei!, serve para sabermos o país onde foi fabricada a peça, e o que já me surpreendi com os países onde algumas são fabricadas, serve para ver a composição do tecido, detalhe importante para quem é alérgico a determinadas fibras e afins. A etiqueta também pode servir para nos apercebermos do grau de conhecimento relativamente à língua inglesa, do not tumble dry… as avós sabem lá o que raio quer isto dizer. Ok, estão lá os símbolos que facilitam as coisas, uma mão dentro de um suposto alguidar pode querer dizer que a peça deve ser lavada à mão. Em última análise, as etiquetas são incomodativas. São compridas, algumas trazem botões de substituição para prevenir o azar de perdermos um botão, parece que são estrategicamente colocadas em locais que nos incomodam, fazem comichão, tornam-se inestéticas quando ficam à mostra, é feio ver o biquíni com a etiqueta de fora na praia. Eu, zup, corto-as pela raiz. Leio-as e corto-as, acabo com elas. O que não entendo é por que razão se tornaram moda no meio blogosférico. Ultimamente, não há blog que visite que, no final do post, não a tenha lá, a etiqueta. Ou label para os mais refinados.