quarta-feira, setembro 27, 2006

Post-it, esse invento genial

Já ando há algum tempo a pensar escrever sobre estes papéis amarelos, por isso quando vi a foto de cima, pensei ‘não é tarde nem é cedo’. O post-it faz parte daquele pequeno grupo de invenções que considero geniais, como por exemplo o clip, a mola da roupa, o velcro ou o fecho éclair. Por que raio havia de ter sido um tal de Art Fry a inventar o post-it e não eu? Provavelmente, estão a pensar que tenho uma fixação qualquer pelos blocos amarelos. Se querem saber, às vezes chego a pensar que sim. Uso-os todos os dias, é neles que faço a lista das compras, tenho o monitor pejado deles, com números de telefone, nomes de bandas, pequenos apontamentos (não, não tenho nenhuma password). É de tal maneira que certa vez aconteceu uma colega ter-me visto preocupada, receando esquecer determinado assunto, e ter-me dito: ‘eh pá, põe uma lembrança no telemóvel!’. O que fiz no segundo seguinte? Peguei num post-it que tinha à frente, rabisquei e colei-o no telemóvel. E no segundo seguinte rimo-nos à farta da situação. Olhando para a foto, fico com a certeza do seguinte: era acordar algum dia com um daqueles na testa e, remédio santo, nunca mais ia usá-los na vida. Cortávamos relações. Eu com o post-it… e não só.