Perdidos e (não) achados

Se por um mero acaso foi você, sim você, que encontrou o MEU livro no comboio da linha de Cascais, que lhe faça bom proveito a leitura. Comprei outro!

Chupa-chupa Chevrolet

É verdade, parece que ainda há vida no fundo deste mar. Trabalho acumulado e uma certa falta de paciência para isto são razões mais do que suficientes para a ausência de... quê? Quase um mês, não é? A situação não mudou grande coisa, o trabalho continua a apertar comigo, a pachorra continua a não ser muita, mas, enfim, hoje apeteceu-me. Adelante, como dizem nuestros hermanos. Quem se dá ao trabalho de mergulhar aqui já deve ter percebido que tenho uma certa queda para a parvoíce. As situações ridículas têm em mim um efeito mais ou menos relaxante, quase terapêutico. Gosto de rir, deve ser por isso. E esta notícia fez-me cócegas (cócegas no meu caso vem associado a uma gargalhada). Imaginem o cenário (a foto dá uma ajuda): um centro comercial, seis automóveis da marca Chevrolet em exposição, cada um deles com vinte mamilos de borracha espalhados um pouco por todo o carro, um grupo de 120 chineses a chupar os ditos mamilos e, para terminar, um prémio para quem aguentou 24 horas naqueles propósitos, ou seja, rabo para o ar a chupar o mamilo de borracha. A vencedora, que levou o automóvel para casa por uma quantia irrisória, é uma miúda de 27 anos e, digo eu, deve ter ficado a boca numa lástima.