sábado, agosto 25, 2007

Macho, macho man

Esta foto do Vladimir Putin deu que falar na Rússia, pelo menos é o que diz aqui. O clique aconteceu durante uma pescaria com o príncipe Alberto do Mónaco, com quem o presidente está (ou esteve) a passar férias. Na primeira página, o jornal Komsomolskaya Pravda tratou logo de sugerir "Be Like Putin", com a dita foto a cores, large size, e como se isso não bastasse explicou, com a ajuda de um guia de exercícios, como conseguir aquela peitaça. O mulherio ficou entusiasmado, a comunidade gay lá do sítio também e agora o presidente anda na boca delas e deles, sentido figurado, bem entendido. Música de fundo bem escolhida para a imagem seria o "Macho Man" dos Village People. Lembram-se dela?


P.S. O vento foi-se para dar lugar à chuva. E eu de férias. Que grande porra!

quarta-feira, agosto 22, 2007

Vento, vai-te embora

O vento deu na saia dela e a imagem ficou para sempre na memória de fãs da Marilyn, fãs de louras, fãs de saias esvoaçantes. De férias, especialmente na praia, não há coisa mais irritante que o vento.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Etiquetas

Não é que não ligue a marcas, ligo alguma coisa, especialmente no que toca a calças de ganga. Digam lá o que disserem há algumas que assentam melhor no corpinho de sereia das mulheres. E a marca é também a etiqueta. Mas marcas à parte, para que serve a etiqueta? Serve para ver, por exemplo, o tamanho da peça que nos preparamos para experimentar, e o que às vezes nos desiludimos… - Oh não, engordei!, serve para sabermos o país onde foi fabricada a peça, e o que já me surpreendi com os países onde algumas são fabricadas, serve para ver a composição do tecido, detalhe importante para quem é alérgico a determinadas fibras e afins. A etiqueta também pode servir para nos apercebermos do grau de conhecimento relativamente à língua inglesa, do not tumble dry… as avós sabem lá o que raio quer isto dizer. Ok, estão lá os símbolos que facilitam as coisas, uma mão dentro de um suposto alguidar pode querer dizer que a peça deve ser lavada à mão. Em última análise, as etiquetas são incomodativas. São compridas, algumas trazem botões de substituição para prevenir o azar de perdermos um botão, parece que são estrategicamente colocadas em locais que nos incomodam, fazem comichão, tornam-se inestéticas quando ficam à mostra, é feio ver o biquíni com a etiqueta de fora na praia. Eu, zup, corto-as pela raiz. Leio-as e corto-as, acabo com elas. O que não entendo é por que razão se tornaram moda no meio blogosférico. Ultimamente, não há blog que visite que, no final do post, não a tenha lá, a etiqueta. Ou label para os mais refinados.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Se eu usasse peruca, seria loura

Depois de ler este post da Marta, fiquei como a Marta, ou seja, com uma (estranha) sensação de simpatia para com aquele assaltante. Mais do que isso, fiquei com a certeza de que, se agências de emprego para ladrões existissem, o CV daquele senhor não estaria certamente perdido no meio de uma pilha a ganhar pó, em cima de uma qualquer secretária. Logo depois de ler o post, ainda com aquela estranha sensação de simpatia pelo assaltante, estou eu a dar uma vista de olhos pelas notícias digitais, e deparo-me com isto. Que grande fosso divide o comportamento destes dois tipos de ladrões, pensei. Mas verdade seja dita, que as verdades são para se dizerem, se eu algum dia decidisse mudar de profissão, tipo deixar de fazer o que faço para assaltar Bancos, até ia achar muita graça se me chamassem da tal agência de empregos para ladrões e me contratassem para fazer parte de um grupo que respondesse pelo nome Gangue das Perucas. Claro que escolhia ser a loura e claro que trocava os bigodes pelas pestanas postiças. Os tipos não são nada elegantes, nem humildes, nem discretos, chegam a ser descuidades (fiquei com a impressão de que mandaram as perucas e os bigodes pela janela do carro), mas Gangue das Perucas é cómico.